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    sexta-feira, 1 de junho de 2012

    Tudo menos acomodado!

    Quem já trabalhou ou trabalha com análise de processos ou análise de negócios sabe,ou deveria saber, que: O profissional pode ser tudo que quiser, só não pode ser acomodado! 

    Quando falo isso, quero dizer que o profissional de negócios deve estar aberto a mudanças, a coisas novas e inovadoras. Não adianta achar que tudo será planejado e seguido corretamente até o final, o replanejamento sempre ocorrerá durante o projeto!

    E quanto a modelagem dos processos? Mesmo que você mapeie o processo AS IS(como é) da melhor e mais completa forma possível, por incrível que pareça na hora de realizar um repasse geral com o gestor do processo e os envolvidos, geralmente surgem outros "micro-processos" que não foram identificados nem levantados durante a fase de descoberta do processo. E o que acontece agora? Lá vai o analista de processos remodelar o processo adicionando todas as novas informações que foram descobertas! É neste ponto mesmo que afirmo que este profissional não pode ser dar o luxo ao comodismo dentro do projeto, pois dificilmente desvendará todo o processo na primeira modelagem. Isto faz parte do processo de modelagem.


    As falhas no levantamento podem ser de várias fontes como: Inexperiência do analista, consultar pessoas que não são realmente envolvidas no processo ou algum gestor que está atuando como "senhor feudal" e não está querendo contribuir da melhor maneira. Apenas para esclarecer, a responsabilidade de conquistar o "senhor feudal" e motivá-lo a contribuir efetivamente com o projeto é do analista! Mas no final das contas o que acontece? Novamente o analista vai colocar as mãos na massa para realizar as modificações e retratar a realidade.

    Se isto acontecia no mapeamento do processo AS IS, imagine como é a fase do desenho do processo TO BE(como será). Com tantas idéias inovadoras, soluções interessantes que ainda não foram testadas e todo esse jogo de desejos, com certeza o analista de processos passará pelo ciclo de desenhar o processo e avaliar junto ao cliente algumas vezes até chegar a uma solução final que será homologada!

    Praticamente quem conduz esta fase é o analista de processos, se ele não for uma pessoa capaz de lidar com mudanças e reformulação de ideias e pensamentos, com certeza se estressará com o projeto e o conduzirá de uma forma não pró-ativa! Realmente para este perfil profissional, não há espaço para o comodismo!

    O segredo é aceitar que as coisas mudam e que não são exatamente um retrabalho, mas uma evolução contínua do processo, mesmo que na fase de desenho! Quando se enxerga desta forma, posso garantir que o trabalho não ficará massante, mas pelo contrário, será sempre crescente e evolutivo! Ao final agregará um excelente valor ao projeto e frutificará seus resultados!


    2 comentários:

    1. Caro Bruno,

      Você citou uma das coisas mais importantes a ser tratado pelo mercado imediatamente.

      A figura de um Analista de Processos capacitado esta para um projeto BPM, assim como um Piloto de Caças esta para a Guerra.

      Com a modernidade proposta pela disciplina BPM, um novo papel se torna fundamental para projetos BPM terem sucesso.

      Inclusive chamo a atenção para as Organizações que vem cometendo um erro gravissimo que é "adotar" a figura Analista de Sistema para desempenhar esse papel, isso é um equivoco.

      Um grande Abraço,

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    2. Olá Alexandre! Bom tê-lo por aqui novamente!

      Com certeza, um analista de processos precisa ser preparado para as situações que ele irá enfrentar. Eu não acredito que analistas de sistemas possam desempenhar as tarefas de um analista de processos sem estudar processos antes. Primeiro devem estudar as habilidades necessárias para a área de processos e depois sim desempenhar a função.

      Realmente existe sim no mercado empresas que creem que assim estarão implantando o gerenciamento de processos, porém na minha visão, a única coisa que conseguirão desta forma é mapear um processo e geralmente de forma incorreta e que não agrega valor. Pois para tirar o real proveito disto é necessário profissionais especializados, estudados e com certa experiência!

      Portanto, concordo plenamente com a sua visão e digo: Analista de Processos e Analista de Sistemas são insubstituíveis, um não deve ocupar o papel do outro pois são cargos e habilidades necessárias diferentes.

      Obrigado por expor suas opiniões!

      Um forte abraço!
      Bruno Barrios
      BPMVision

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